O obreiro católico da reconciliação coreana

Na “Terra da Manhã Calma”, o devoto da Senhora de Fátima Moon Jae-in mandou benzer a sua residência presidencial a 13 de Maio, pouco depois de ser eleito. Em seguida, pediu o conselho do Papa Francisco. Ele acredita que a visão cristã de uma “paz justa” pode evitar um “Armagedão nuclear”. (Ler mais | Read more…)

Kim Jong-un e Moon Jae-in (à direita), encontraram-se em 27 de Abril, numa cimeira histórica na zona desmilitarizada que divide os seus países
© Getty

Em Setembro de 2017, nas suas habituais diatribes no Twitter, Donald Trump não hesitava em criticar a “conversa de apaziguamento” de Moon Jae-in em relação a Kim Jong-un. “Dialogar não é a resposta!”, admoestava o presidente dos EUA.

Menos de um ano depois, a América e as duas Coreias quase formam um “eixo do bem” – mérito, em grande parte, do novo presidente em Seul.

Em 27 de Abril, numa cimeira histórica na zona desmilitarizada que divide os seus países, Moon e Kim prometeram a “cessação de todos os actos hostis”, o início de “uma nova era de paz” e a “desnuclearização completa da península”.

O compromisso ficou selado na Declaração de Panmunjom, entreabrindo a porta a outro encontro, entre Kim e Trump, agendado para 12 de Junho, em Singapura.

“Não esperava este avanço diplomático [entre Moon e Kim], dada a ferocidade da retórica apenas semanas antes, mas a história do relacionamento entre as duas Coreias está cheia de reviravoltas, e quando as coisas acontecem na região, acontecem muito rapidamente”, diz-me, em entrevista por e-mail, Kirsteen Kim, autora de A History of Korean Christianity.

“Quando dialogam, mútua e directamente, as Coreias incomodam outras potências que têm interesses na península – os Estados Unidos, a China, o Japão e a Rússia”, afirma a professora de Teologia e Cristianismo Global no Seminário Fuller, em Pasadena (Califórnia).

“É, por isso, vantajoso que avancem rapidamente e declarem um fait accompli [facto consumado], porque as outras potências raramente estão de acordo.”

O pacifista Moon sempre foi adepto do diálogo, mas o que levou o homem a quem Trump chamou Little Rocket Man a mudar a sua atitude belicosa? “É difícil dizer”, admite Kirsteen Kim.

“Talvez tenha sido a pressão das sanções”, em vigor desde o primeiro teste nuclear do Norte em 2006, ou talvez o excêntrico dirigente de Pyongyang sinta que o seu arsenal atómico lhe deu poder negocial.

Kim Jong-Un assina o seu nome num livro de visitantes, antes da cimeira inter-coreana com Moon Jae-in (de pé), na Casa da Paz, no lado sul da aldeia de Panmunjom, na zona desmilitarizada
© Aflo

Trump assegurou que foi a sua “política dura” que levou Kim à mesa das negociações, mas Kim indignou-se. A menos de um mês da cimeira de Singapura, ameaçou não comparecer, acusando Washington de o querer “encurralar”, como fez com Khadafi, na Líbia, ao exigir-lhe uma ambígua “desnuclearização unilateral” que ele considera “indigna”.

Foram tantos os protestos de Kim, que seria Trump a desistir do encontro, a 24 de Maio [para depois o reconfirmar, oferecendo ao ditador norte-coreano a legitimidade que ele procurava.]

As “boas intenções” do líder em Pyongyang, apesar do entusiasmo gerado pela cimeira intercoreana de abril, não convencem Kirsteen Kim: “É difícil imaginar Kim a abdicar das suas armas porque foram elas, acima de tudo, que lhe permitiram ser ouvido pelo presidente dos EUA. Não vejo qualquer razão para confiar em Kim. A Coreia do Norte já antes renegou incontáveis promessas.”

“Quando dialogam, mútua e directamente, as Coreias incomodam outras potências que têm interesses na península – os Estados Unidos, a China, o Japão e a Rússia”, afirma a professora de Teologia e Cristianismo Global no Seminário Fuller, em Pasadena (Califórnia). “É, por isso, vantajoso que avancem rapidamente e declarem um fait accompli, porque as outras potências raramente estão de acordo.”

O encontro entre Kim e o “igualmente imprevisível e pouco confiável Trump” envolve muitos riscos. “Nos últimos 70 anos, por várias vezes, os EUA tentaram livrar-se dos seus compromissos para com a Coreia do Sul” [na cimeira em Singapura, Trump prometeu pôr fim aos exercícios militares conjuntos com Seul] e, por isso, o encontro Trump-Kim era “uma ideia atractiva”. No entanto, “fiscalizar a destruição de armas numa Coreia do Norte montanhosa e secreta é quase [uma missão] impossível.”

Donald Trump e Kim Jong-un acabariam por se reunir numa cimeira, em Singapura, em 12 Junho 2018, depois de, inicialmente, o presidente americano ter desistido do encontro
© Evan Vucci | AP

O Sul “não poderia ficar de fora” quando o Norte está em contacto directo com os EUA, mas teria esta reaproximação sido possível se na presidência em Seul não estivesse Moon Jae-in, um católico praticante, fiel seguidor da “diplomacia do encontro” promovida pelo Papa Francisco?

“Sim, a defesa do diálogo por parte de Moon deve muito ao seu Catolicismo, mas é uma convicção anterior ao Papa Francisco e muito em linha com a Sunshine Policy do antigo presidente Kim Dae-jung, que também era católico e permitiu as primeiras conversações directas [com Pyongyang] em 2000”, salienta Kirsteen Kim.

“Um outro presidente, Roh Moo-hyun, que facilitou a segunda reunião com o Norte, em 2007, era igualmente muito influenciado pela doutrina social católica.”

“A Sunshine Policy tem como propósito mudar a retórica na península, reconhecendo a humanidade e dignidade do povo norte-coreano, e suavizando posições através do estabelecimento de relações mais calorosas”, explica a académica britânica na Califórnia.

É uma política que “rejeita qualquer solução militar ou a anexação de uma Coreia pela outra, propondo um período de coexistência pacífica dos dois Estados numa federação, antes da eventual reunificação.”

“Com esta finalidade, e independentemente de progressos nos laços intergovernamentais, tem sido possível encorajar acordos económicos bilaterais e o reencontro de famílias separadas.”

Num país secular como a Coreia do Sul, Moon Jae-in é um católico devoto que mandou abençoar o palácio presidencial logo após a sua eleição
© fsspx.news/en

Moon Jae-in, 64 anos, eleito em Maio de 2017 com 41% dos votos entre 13 candidatos, não poderia ser mais diferente da antecessora, Park Geun-hye, condenada a 24 anos de prisão, a 6 de Abril, sob acusações de “abuso de poder, aceitação de subornos e revelação de segredos de Estado.”

Moon, pelo contrário, tem uma carreira sem mácula de corrupção e uma vida dedicada à democracia. Foi preso em 1975 durante protestos contra dois ditadores militares, Park Chung-hee, pai da predecessora, e Chun Doo-huan.

Impedido de exercer funções de juiz ou procurador, decidiu trabalhar “fora do sistema”, como advogado de direitos humanos.

De 2003 a 2008, foi chefe de gabinete do antigo presidente Roh Moo-hyun, também ele católico, cujo governo fomentou relações harmoniosas com o Norte. A ele se deve a Região Industrial de Kaesong, onde uns 500 mil norte-coreanos trabalhavam com engenheiros e administradores sul-coreanos.

Este complexo de fábricas foi encerrado em 2016, porque Pyongyang estaria a desviar os salários dos operários para financiar as ambições nucleares. Moon prometeu que o irá reabrir, e retomar as suspensas reuniões de 60 mil famílias separadas pela guerra de 1950-53, se houver progressos nas negociações.

O suicídio de Roh, em 2009, depois de alegações de que recebeu “luvas” de milhões de dólares, abalou profundamente Moon.

“Ele definiu a minha vida”, escreve o actual presidente nas suas memórias. “Ele foi o meu destino”. Em 2012, Moon candidatou-se à chefia do Estado, perdendo por um triz a favor de Park, mas ganhando um lugar no Parlamento.

Park Geun-hye prometera melhorar as relações com os vizinhos do outro lado da “fronteira mais perigosa do mundo”, mas nada avançou. Por isso, durante a campanha eleitoral, Moon fez da paz e reconciliação com o Norte uma prioridade política. A esta determinação não será alheia a sua origem familiar.

Moon nasceu num casebre na ilha de Geoje, na costa sudeste da Coreia, três anos depois de a mãe escapar do Norte a bordo de um navio de carga americano.

Com eles fugiram outras 14 mil pessoas, no âmbito do plano “Evacuação [do porto] de Hungnam” ou “Milagre de Natal”, que permitiu a retirada de civis norte-coreanos e funcionários da ONU, entre 15 e 24 de Dezembro de 1950.

Kim Yo Jong (à esq.) acompanhou o irmão, Kim Jong-un, ao encontro com Moon Jae-in, na sede do Partido dos Trabalhadores, em Pyongyang, em 18 Setembro 2018
© Associated Press

Um dos primeiros actos de Moon após ser eleito foi pedir ao padre da sua paróquia que benzesse a Casa Azul, residência presidencial. E numa data simbólica: 13 de Maio, em sinal de devoção à Senhora de Fátima.

E duas semanas depois da tomada de posse, o sucessor de Park enviou um emissário a Roma, para se encontrar com o Papa e o secretário do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

Envolver a Santa Sé no esforço de reconciliação “foi mais do que simbólico”, observa Viktor Gaetan, correspondente do jornal National Catholic Register, num artigo publicado na revista Foreign Affairs.

“Esta aliança permite a Moon uma rede ampla e discreta de recursos para explorar opções não militares, incluindo um grupo de bispos coreanos e a japoneses, assim como obter o apoio dos responsáveis católicos em Taiwan e em Hong Kong.”

“Francisco e Parolin abriram canais de comunicação de alto nível com Pequim e, graças a estes, têm fornecido a Seul informação e análises que não dependem de Washington.”

Ao aliar-se ao Papa, adianta Gaetan, “Moon ganha também uma narrativa alternativa”, diferente da do “eixo do mal” no qual, “em termos demoníacos”, George W. Bush, incluiu a Coreia do Norte em 2002, e da caricatura que Trump fez de Kim Jong-un “como um maníaco suicida”.

O Papa tem uma posição muito diferente da dos EUA em relação às Coreias. Opõe-se, por exemplo, à “máquina de guerra” que é o sistema antimísseis THAAD (Terminal de Defesa Aérea para Grandes Altitudes).

Discorda da imposição de sanções económicas, porque “penalizam mais o povo do que as elites”. E encoraja o diálogo como “única estratégica viável – e moral”.

No país a que um imperador da dinastia Ming, fascinado com a serenidade da paisagem, deu o nome de “Terra da Manhã Calma”, a visão cristã de Moon por uma “paz justa” é bem-vinda. Sondagens indicam que 77% dos sul-coreanos querem reaproximar-se do Norte, convencidos de que a península pode superar uma “divisão artificial” e evitar um “Armagedão nuclear”.

© CNS photo | Korea Summit Press Pool via Reuters

Uma comunidade criada por leigos

Encontro de oração em Paju, perto da zona desmilitarizada que separa as duas Coreias. De 1987 a 1995, era habitual os católicos do Sul realizarem aqui uma missa anual pela reconciliação
© Reuters

Os católicos na Coreia do Sul são apenas 11% dos 52 milhões de habitantes, mas a sua Igreja é a que regista o maior crescimento na Ásia.

Nos últimos 20 anos, o número de católicos na Coreia do Sul mais do que duplicou: 5,8 milhões ou 11% da população de um país onde há 30% de cristãos. Só as Filipinas têm mais fiéis na Ásia.

O Catolicismo é, segundo uma sondagem de 2015, “a religião mais respeitada” do país, depois do Budismo. O Presidente, Moon Jae-in, é católico, tal como são 25% dos membros do Parlamento e cerca de 35% das chefias militares, além da elite económica, juízes, jornalistas e intelectuais em vários cargos de topo.

A Igreja sul-coreana não foi criada por missionários, como aconteceu noutras regiões da Ásia. Foram coreanos que, inspirados pela doutrina cristã propagada na China, levaram a Bíblia para a Coreia.

“Os ensinamentos do Catolicismo desafiaram muitas normas sociais coreanas e a filosofia de Confúcio”, explica-me, em entrevista por e-mail, Kirsteen Kim, professora de Teologia no Seminário Fuller, em Pasadena (Califórnia).

“O país abriu-se a uma prática ritual heterodoxa e à modernidade, sobretudo à promoção da língua coreana e à alfabetização para as mulheres e o cidadão comum.”

Católicos sul-coreanos assistem a uma missa, pela paz e reconciliação, celebrada pelo Papa Francisco na Catedral de Myongdong, em Seul, a 18 de de Agosto de 2014
© CNS photo | Paul Haring

Entre os primeiros cristãos estava Yi Seung-hun, baptizado por um jesuíta francês numa igreja de Pequim, em 1784. Quando regressou à pátria, Yi baptizou outros coreanos, e juntos formaram a primeira comunidade cristã local – um caso único no mundo, que precedeu o Decreto Apostolicam Actuositatem, sobre o Apostolado dos Leigos, promulgado pelo Papa Paulo VI em 1965.

Embora os primeiros cristãos fossem aristocratas, a Igreja rapidamente se abriu a todas as classes. O primeiro padre coreano foi Kim Dae-geon, conhecido como Santo André Kim, ordenado em 1845 em Xangai, após ter estudado num seminário em Macau, para onde foi aos 15 anos e onde ainda hoje se reza uma missa semanal em coreano em sua honra.

O preço a pagar pelas conversões na Coreia foi “uma severa perseguição, durante quase um século até aos anos 1870”, refere a autora de A History of Korean Christianity.

Um dos primeiros perseguidos foi André Kim. Quando as autoridades descobriram que ele tinha em sua posse textos e imagens cristãs, e se preparava para fazer entrar no país sacerdotes franceses, foi preso e decapitado, em 1846.

Alarmado com as notícias de incursões estrangeiras, o Governo intensificou a repressão em 1866: entre 8000 e dez mil pessoas, “metade da comunidade católica”, terão sido mortas.

André e outros 102 mártires foram canonizados por João Paulo II na sua visita à Coreia do Sul em 1984. Em 2014, quando esteve em Seul, também o Papa Francisco beatificou outros 124 mártires.

Fiéis católicos na Catedral de Myeong-dong, em Seul, durante a visita do Papa Francisco, em 8 de Agosto de 2014, durante a qual canonizou vários mártires coreanos
© Wonsuk Choi | Getty

A Igreja Católica (sobretudo a dos EUA), adianta Kirsteen Kim, foi crucial no apoio ao líder sul-coreano Syngman Rhee (casado com uma católica) e à causa de uma Coreia do Sul separada do Norte. “No contexto de uma perceptível ameaça comunista global, a Santa Sé foi a primeira a reconhecer a nova república em 1948.”

Na década de 1980, a Igreja “desempenhou igualmente “um papel importante no movimento de democratização que pôs fim a 30 anos de poder militar”. O cardeal Kim Su-hwan, em particular, foi uma “figura destemida que desafiou o regime em nome dos oprimidos”.

Hoje, com uma “abundância de vocações” (10.170 freiras e 1560 frades), a Igreja Católica assume um papel missionário global, enviando padres e irmãos para vários países, de Moçambique à Nova Zelândia.

Este movimento contemporâneo “é o resultado da expansão da própria Igreja e do crescimento da economia”, avalia Kirsteen Kim.

“A riqueza e elevados níveis de educação permitiram aos coreanos explorarem o mundo e deixar nele a sua marca. A grande diáspora coreana (fruto de anos de conflito na península) facilita este movimento missionário. Desde os anos 1990, pelo menos, o Vaticano tem encorajado a Coreia do Sul a afirmar-se como o centro nevrálgico católico para a Ásia do Leste.”

O primeiro padre coreano foi Kim Dae-geon, conhecido como Santo André Kim

Apesar do revigoramento católico, Kirsteen Kim constata que uma grande parte dos sul-coreanos se vai afastando da religião. “Enquanto sob a ditadura militar as igrejas eram das poucas organizações da sociedade civil, hoje a Coreia é uma enorme praça de liberdade.”

“Os jovens têm mais escolhas e recursos do que as anteriores gerações. Muito cultos e menos submissos, são mais cépticos do que os pais. E a Igreja tem dificuldade em atrair esta juventude.”

Sobre a situação na Coreia do Norte, “é impossível obter dados fiáveis”, esclarece a académica britânica. “Todas as religiões foram eliminadas pelo regime [comunista]. As pessoas religiosas são olhadas com suspeição e relegadas para os mais baixos estratos da sociedade. São perseguidas e presas em campos de trabalhos forçados, por períodos indefinidos.”

“Há cristãos na clandestinidade, mas insistir na prática religiosa numa sociedade altamente vigiada é penoso e arriscado. A partir dos anos 1990, o Governo achou benéfico construir templos de oração, sobretudo para serem usados por visitantes estrangeiros, e foi construída uma catedral católica [de Changchung, em Pyongyang].”

“Não há padres norte-coreanos, embora sacerdotes estrangeiros possam celebrar missa”, se pagarem. O último bispo foi detido em 1949 e depois despareceu.”

Estatísticas oficiais, não validadas pelo Vaticano, apontam para uma congregação de 3000 fiéis. Antes da divisão da península, seriam mais de 50 mil no território que hoje é a Coreia do Norte.

Elogio do Papa

Sul-coreanos festejam a visitam do Papa Francisco em 2014; uma das primeiras visitas do Presidente Moon Jae-in após a sua eleição, em 2017, foi ao Vaticano
© Li Jin-Man | Reuters

Um acordo entre as Coreias do Sul e do Norte prometendo reconciliação e desnuclearização só poderia ser saudado pelo Papa Francisco que, com a sua “diplomacia espiritual”, exalta a prioridade de encontros face a face entre adversários políticos.

“Acompanhei com orações a bem sucedida Cimeira Inter-Coreana e o compromisso corajoso assumido pelos líderes de ambas as partes, no sentido de seguirem um caminho de diálogo sincero, com vista a uma Península Coreana livre de armas nucleares”, disse o Bispo de Roma a 29 de Abril, três dias depois de o presidente Moon Jae-in, do Sul, e o “supremo líder” do Norte, Kim Jong-un, terem prometido “o fim do estado de guerra”.

A “diplomacia do encontro”, para uma “paz justa”, defendida por Francisco já deu frutos noutras regiões.

Na América Latina, por exemplo, onde a Igreja Católica encorajou, em 2016, um acordo entre o Governo e os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Ou em Cuba, onde a Santa Sé se envolveu directamente para quebrar um impasse de muitos meses e reaproximar negociadores de Havana e dos EUA, em 2014.

O Papa Francisco presta homenagem a Santo André Kim, na terra onde este nasceu, durante a sua visita à Coreia do Sul, em 15 de Agosto de 2014
© Issei Kato | Reuters

Este artigo, agora revisto e actualizado, fo publicado na revista ALÉM-MAR, edição de Junho de 2018 | This article, now revised and updated, was published in the Portuguese news magazine ALÉM-MAR, June edition 2018

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